sexta-feira, 14 de março de 2008

Nova escrita em ação


Leio na imprensa de hoje que o novo acordo ortográfico foi ratificado na semana passada em Conselho de Ministros, e que novos dicionários, já com a nova ortografia, são lançados hoje. O tipo de discussão feita sobre este assunto (já desde a década de 80) revela o maior desinteresse da opinião pública em relação àquilo que não cansa de considerar a sua pátria, numa acrítica e seca imitação da frase pessoana. Exceto linguistas que debateram a questão de um modo que só lhes interessa a eles mesmos e personalidades nacionalistas preocupadas com a supremacia da ortografia brasileira, a discussão foi pobre, discreta e irrelevante, e não foi levada ao povo, aquele que aprende e usa a língua, e que, queiramos ou não, a faz evoluir, primeiramente a nível oral.
Os portugueses deveriam saber claramente que a escrita da sua língua mudou… ou não? Provavelmente sou só eu que me preocupo demasiado com estas coisas. Afinal, a mudança não é tão expressiva quanto isso, veja-se este texto que, já contemplando a nova ortografia, não magoa ninguém (exceto o meu Word, que ainda sublinha a palavra “exceto” a vermelho).

PS: o novo alfabeto português tem 26 letras (23+k/y/w).

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