Peter Licht é um ovni na música pop alemã. As letras que canta reduzem-se à expressão de mensagens tão inúteis quanto perturbadoramente do tipo "não te largo mais a cabeça a partir do momento em que me ouves, porque no fundo estou a dizer-te alguma coisa". Esta chama-se "Das absolute Glück", e resume-se à descrição da felicidade absoluta do rapaz se fosse o último a habitar a terra. Há algo neste vídeo que me prende, talvez as ruas de Berlim totalmente vazias a fazerem-me lembrar as ruas de Leipzig, ou a melancolia da voz do cantor. De qualquer forma, é uma das canções que me tem acompanhado nestes tempos atarefados, e que me impedem de escrever mais vezes.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Sweeney Todd
A época natalícia está a chegar(e chega cada vez mais cedo, qualquer dia temos anúncios da Leopoldina - ou da Popota - nas barracas da praia). E à parte o tédio habitual que nos impingem com a publicidade de tudo e mais alguma coisa, há sempre prendas que se esperam com mais ansiedade, como o novo filme de Tim Burton!
:)
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Já só nos resta o tédio?

Nightswimming
Aroma a chá na boca, um incontável número de folhas rabiscadas na frente, vazias de ideias cheias de ambição e derrotismo. Televisão palrando vozes em inglês, dores crónicas de costas, luz pouco cooperante na luta pelo resultado que não chega. Desejos de fugir, de recolher a chuva lá fora, de colher em cada gota uma palavra, de entrar em cada uma com uma braçada. Um piano, uma voz, um momento de felicidade na infelicidade insatisfeita desta noite que é o dia-a-dia.
sábado, 17 de novembro de 2007
A globalização dos conflitos ou O flipanço total dos espanhóis
domingo, 11 de novembro de 2007
Porque a censura é coisa feia
E porque um vídeo para uma música é coisa artística e que dá trabalho, partilho aqui a versão não censurada de "Mein Teil", dos Rammstein, tema inspirado no célebre caso de um alemão que pôs um anúncio na net perguntando se alguém gostaria de ser comido. Alguém acedeu. É mais chocante a verdade ou a reprodução trocista dela? Aconselho o visionamento até ao fim.
E viva Rammstein!
O (des)acordo mais importante

O processo, de um momento para o outro, parece ter ganho um novo ímpeto. Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, disposição idêntica à de Portugal foi entretanto manifestada por Angola, Moçambique e Guiné-Bissau: os três comprometeram-se a ratificar «rapidamente» o Acordo e o Protocolo Modificativo. Falta agora converter «rapidamente» em medida de tempo...
A pergunta tem sido e continuará a ser feita: quando todo o processo - legal e diplomático - estiver concluído, quantos mais anos serão necessários para que todos os países falantes de Português o escrevam da mesma maneira?
Malaca Casteleiro, um linguista na primeira linha da defesa do Acordo, disse à Lusa que, entrando o documento em vigor, será necessário um período de adaptação «que não deve ser inferior a quatro anos, para permitir as alterações em dicionários, manuais escolares e para a aprendizagem das alterações ortográficas».
Quatro anos em Portugal, o Brasil não deverá levar mais tempo a consegui-lo, mas quantos anos em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,São Tomé e Príncipe ou em Timor-Leste, que não solicitou ainda a adesão ao Acordo?
O futuro - o que é dizer também a real vontade política dos intervenientes - o dirá.
Pretende-se com o Acordo «a unidade da Língua» - na escrita e só na escrita, naturalmente. Acreditam os especialistas, e não apenas eles, que, unificada, a Língua portuguesa terá outra força, ganhará em «poder de afirmação» nas instâncias internacionais.
Para que a unidade se efective há cedências a fazer de um lado e do outro do Atlântico. Quem cede mais?
Os especialistas deitaram-se ao estudo e fizeram balanços: as modificações propostas no Acordo devem alterar 1,6% do vocabulário de Portugal.
Os portugueses deixarão, por exemplo, de escrever «húmido» para usar a nova ortografia - «úmido».
Desaparecem também da actual grafia em Portugal o «c» e o «p» nas palavras em que estas letras não são pronunciadas, como em «acção», «acto», «baptismo» e «óptimo».
Diz Malaca Casteleiro que as alterações a introduzir, «importantes para unificar e dar força» à língua portuguesa, «não são dramáticas, não vão assustar as pessoas».
No Brasil, a mudança será menor, porquanto apenas 0,45% das palavras terão a escrita alterada.
O trema utilizado pelos brasileiros desaparece completamente e ao hífen acontece o mesmo quando o segundo elemento da palavra comece com «s» ou «r», casos em que estas consoantes devem ser dobradas, como em «antirreligioso» e «contrarregra».
Apenas quando os prefixos terminam em «r» se mantém o hífen. Exemplos: hiper-realista, super-resistente.
O acento circunflexo sai também de cena nas paroxítonas (palavras com acento tónico na penúltima sílaba) terminadas em «o» duplo («vôo» e «enjôo»), usado na ortografia do Brasil, mas não na de Portugal, e da terceira pessoa do presente do indicativo ou do conjuntivo de «crer», «ler», «dar», «ver» e os seus derivados. Passará a escrever-se: creem, leem, deem e veem.
No Brasil, o acento agudo deixará de usar-se nos ditongos abertos «ei» e «oi» de palavras paroxítonas como «assembleia» e «ideia».
Com a incorporação do «k», «w» e «y», o alfabeto deixará de ter 23 letras para ter 26."
Diário Digital / Lusa
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Educações

"O namoro: natureza, riscos e vantagens."
(Sumário de uma aula de Educação Moral Religiosa Católica de uma turma de 9º ano).
Tenho medo de imaginar esta aula.
Foto: Como se reza o terço? Finalmente percebi como é que se faz. Pode haver desenho mais explicativo? Para mais lições sobre o assunto, consultar http://www.legiaodemaria.org.br/comorezaroterco
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Me no like it (ou comentário em hora tardia e por isso pouco sério)
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Perderei mais países?
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Vergonha(s)
